segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil
 diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia
 nem sempre significa segurança ou proximidade.
E começa aprender que beijos não são contratos, tampouco 
promessas de amor eterno.
Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos
 radiantes, com a graça de um adulto - e não com a tristeza 
de uma criança.
 E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, pois o terreno 
do amanhã é incerto demais para os planos, ao passo que o
 futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

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